Laís
Que furor é este, minha gente!
Incontido na lágrima que escorre
Simples a afagar fertilizando o
Rosto de menina moleca crescida.
De vozes proferindo a poesia
Que desconcerta e cativa desde
Inertes aos que livres entregam-se
Aos devaneios da arte.
Do contato com os artigos
Nasce uma justiça que incisivamente
Desvela-se das sentenças já ditas;
De que há algo que não se conecta
A outro algo. Como não?
Quem, meus senhores, estabeleceu
As conexões a priori?! Quem?!
Pode sim, companheira Lais.
Desbravar as palavras com o
Sopro que tua garganta-corpo profere!
Despe-se daquilo jurídico caduco
E dos ternos-poder para se
Derramar na arte. Arte do
Bradar sem estrias que impossibilite
O fluxo do teu caminhar.
Sorria das entranhas quentes e
Latejantes da vida, pois vives,
Vives deliciosamente a pulsar.
Diego Medeiros, Fortaleza, fevereiro de 2009
Tá lindo mesmo Laís
ResponderExcluirBjs.
Poesia linda, hein, Laís?
ResponderExcluirDiego te captou.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNossa, nem conheço a pessoa mas dá uma vontade tão grande de saber quem é essa pessoa que o grande Diego Medeiros descreveu tão sensível e intensamente. Parabéns pelas palavras, Diego. Mas sobretudo parabéns pra vc, Laís, que ganhaste este presente eterno.
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