DESCOMPASSO


Todas as flores desabrochavam,
Os pássaros sopravam lindas sinfonias,
As sementes germinavam no chão,
Os rios cheios por cascatas de luz,
Novas estrelas brilhavam no firmamento,
Os pescadores voltavam do mar cheios de peixe,
E a moça formosa esperava para amar...

Mas derrepente,
Bem mais que derrepente,
Tudo começa a andar na direção contrária,
Os ponteiros do relógio giram num descompasso,
As árvores já não dão mais frutos,
As pinceladas de "Frida" estão cinza,
E a moça formosa ainda espera para amar,
Espera, espera(...),
Mas a ESPERAnça é muito mais forte que a fadiga da espera.

Laís Teixeira

Comentários

  1. Lais, o devir eis o teor de sua poesia. A vida de altos e baixos, o que está além do bem e do mal.


    Parabéns pelo blog, onde ao tempo que divide, também aprende, constrói e se constrói.

    Visite o meu blog e leia matéria onde faço um paralelo entre o Mito da caverna de Platão e a educação no Brasil. Acessar em:

    www.valdecyalves.blogspot.com

    ResponderExcluir
  2. Leia matéria em meu blog de como utilizar a arte para criar uma consciência de preservação do patrimônio histórico material e imaterial. Caso Município de Senador Pompeu, Ceará. Leia, comente e divulgue:http://www.valdecyalves.blogspot.com/

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

SENTIDO/SEM SENTIDO

Política do afeto

CUMPUREZA D’ALMA