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Mostrando postagens de 2009

CUMPUREZA D’ALMA

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CUMPUREZA D’ALMA Dançava de um jeito sem jeito! A métrica? Os padrões? Não se faziam necessários, O coração batia no compasso do pandeiro e dos atabaques, Senti-me arrebatada por um moinho de vento, E mais que de repente vem A CHUVA QUE NÃO PARA DE CANTAR “CUMPUREZA D’ALMA”, Gotas de luz, mãos erguidas em busca de uma centelha do amor que ali era derramado, AAAAAAaaaaaaahhhhhhhh A chuva acabou! A música parou! Mas a energia que ali circulava era mais forte que a vontade humana, Nossos corpos não paravam de dançar, de cantar, de amar, de sorrir! Desejos incontidos, expressões das mais intensas, Vozes proferidas “CUMPUREZA D’ALMA”. Laís Teixeira

Gotas de Arco íris

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As lágrimas que deslizam em tua face Marcam a imensidão de tua sensibilidade, Homem chora sim! Chora por dor, por amor, por temor! Lágrima pura e doce como o orvalho, Que limpa e adoça toda a história, Marcada por sentimentos trancados! SENHORAS...E..SENHORES... De hoje em diante, Qualquer sentimento que brote no coração do ser humano, Deve ser derramado em uma cascata de emoção! Desaguar no pote de lágrimas, fazendo nascer um arco íris! Laís Teixeira

Laís

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Que furor é este, minha gente! Incontido na lágrima que escorre Simples a afagar fertilizando o Rosto de menina moleca crescida. De vozes proferindo a poesia Que desconcerta e cativa desde Inertes aos que livres entregam-se Aos devaneios da arte. Do contato com os artigos Nasce uma justiça que incisivamente Desvela-se das sentenças já ditas; De que há algo que não se conecta A outro algo. Como não? Quem, meus senhores, estabeleceu As conexões a priori?! Quem?! Pode sim, companheira Lais. Desbravar as palavras com o Sopro que tua garganta-corpo profere! Despe-se daquilo jurídico caduco E dos ternos-poder para se Derramar na arte. Arte do Bradar sem estrias que impossibilite O fluxo do teu caminhar. Sorria das entranhas quentes e Latejantes da vida, pois vives, Vives deliciosamente a pulsar. Diego Medeiros, Fortaleza, fevereiro de 2009

INDEFINIDO

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Já não sei mais, Não encontro sentido para viver, Essa angústia me consome, Fico inebriada em meio a tanta incerteza! A música perdeu o tom, As cores desapareceram da aquarela, O poeta não tem mais inspiração, Todos os corações petrificaram. O rio perdeu seu curso, E o mar sofre por falta daquele que sempre o completou, As estrelas já não brilham no firmamento, Lamento o tormento, o descontentamento. Laís Teixeira

SERÁ?

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Dizem que é ARTE! Essa expressão sem sentido, A quem diga que é conexa toda essa expressão desconectada! Loucos, loucos que transformam e fundam universos paralelos. Subterrâneos, buracos negros, NÃO! Fontes de juventude que a todo tempo desejo mergulhar, Transborda em estrutura e em alma Acalma meu ser, alimenta. Laís Teixeira

A FLÔR DA PELE

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Inesperadamente o tempo para, a rotação da terra deixa de existir, Só ouso a pulsão irrefreável do meu sangue, Que sai percorrendo todas as artérias do meu corpo, Em busca de um sentido, Pois já estou cansada de tanta passividade! Dessa humanidade desumana. Uma inquietação surge, E o meu sangue passa a correr mais rápido e mais pulsante, Já não controlo mais os meus movimentos, Meu corpo passa a ter vontade própria! É um êxtase total! Toda essa passividade me revolta, Viro andarilho, berrando de orelha em orelha, Que é preciso fazer Arte, viver a Arte, ser a própria Arte. Estou cansada desse mundo monocromático, Precisamos de cor, sim, das cores da aquarela, Aquela que é do Brasil, que é minha e que é dela, Vamos pintar essa Política, Vamos fazer arte no Direito, Vamos moldar o gesso desse sistema engessado Vamos, vamos, vamos sem demora, Vamos que o tempo não espera, Vamos que eu quero fazer Arte, eu quero viver a Arte, Eu quero ser a próp